Checklist Jurídico para Cessão de Créditos Judiciais: Evite Erros e Proteja seu Cliente
- LTZ Capital
- 9 de abr.
- 3 min de leitura
Realizar a cessão de créditos judiciais pode ser uma excelente alternativa para antecipar valores de precatórios ou RPVs. No entanto, sem os cuidados adequados, esse processo pode gerar prejuízos e até consequências jurídicas para o cedente — e para o advogado envolvido.
Pensando nisso, preparamos um checklist jurídico completo para você evitar erros e proteger seu cliente durante a operação.

O que é cessão de crédito judicial e por que exige atenção jurídica?
A cessão de crédito judicial é a transferência, por contrato, do direito de recebimento de um valor reconhecido judicialmente (como precatórios ou RPVs) para outra pessoa física ou jurídica. Ou seja, o cliente vende o direito de receber esse valor para uma empresa, que o compra por um valor menor, porém à vista.
Por envolver direitos garantidos em sentença, essa operação precisa seguir formalidades jurídicas específicas, sob risco de nulidade, fraudes ou prejuízos irreversíveis.
1. Verifique a legitimidade do crédito judicial
Antes de iniciar qualquer negociação de cessão, confirme:
O crédito foi reconhecido por sentença definitiva (transitada em julgado)?
O cálculo foi homologado?
Existe ofício requisitório ou requisição de pagamento ativa?
O crédito é líquido, certo e exigível?
Sem essa validação inicial, a cessão pode ser contestada posteriormente.
2. Analise os documentos obrigatórios para cessão
A cessão de crédito judicial exige uma base documental robusta. Confira se estão disponíveis:
Sentença com trânsito em julgado
Cálculo homologado
Ofício requisitório ou RPV emitido
Cópia do processo judicial (ou acesso via PJe/e-SAJ)
RG, CPF e comprovante de residência do cedente
Certidão negativa de débitos (quando aplicável)
A ausência de documentos pode travar a negociação ou gerar risco de contestação futura.
3. Examine o contrato de cessão com atenção jurídica
O contrato é a alma da operação. Para proteger o cliente, certifique-se de que ele inclui:
Valor bruto e valor líquido da cessão
Prazo para pagamento
Identificação completa das partes
Cláusulas de responsabilidade jurídica
Condições de desistência (se houver)
Reconhecimento de firma (preferencialmente com assinatura digital certificada ou cartório)
Evite modelos genéricos e exija a personalização de acordo com o caso concreto.
4. Registre a cessão nos autos do processo
Para dar segurança jurídica à operação, a cessão precisa ser comunicada ao juízo. Isso evita disputas futuras sobre quem tem direito ao crédito.
Peticione nos autos, informando a cessão
Anexe o contrato assinado e documentos de ambas as partes
Solicite que o juiz reconheça a cessão e autorize o pagamento ao cessionário
Esse registro também protege o cliente de tentativas de reaver o crédito por terceiros.
5. Oriente seu cliente sobre as implicações fiscais
A cessão de crédito pode gerar impactos tributários para o cedente, especialmente em precatórios com IRRF retido ou RRA (rendimentos recebidos acumuladamente). O ideal é:
Calcular o valor líquido real da cessão
Orientar sobre declaração no Imposto de Renda
Incluir cláusulas definindo quem será responsável por quaisquer tributos futuros
6. Escolha empresas confiáveis para a cessão
Evite problemas indicando empresas sem estrutura jurídica. Escolha instituições que:
Possuam CNPJ ativo e histórico no mercado
Disponham de equipe jurídica própria
Trabalhem com contratos claros e sem letras miúdas
Sejam reconhecidas no setor
LTZ Capital: segurança jurídica na cessão de créditos judiciais
A LTZ Capital atua com total respaldo jurídico em todas as etapas da cessão de precatórios e RPVs. Com contratos claros, análise gratuita e formalização nos autos, garantimos segurança tanto para o cedente quanto para o advogado responsável.
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